
Dez policiais participaram da terceira fase da operação. O delegado responsável pelo inquérito, Luiz Otávio Paulon, celebrou a ação. "Demos mais um o nas apurações e investigações ligadas a possíveis fraudes na concessão de licenças ambientais. Iremos avaliar e analisar todos o material apreendido na data de hoje para a conclusão do inquérito”.
A operação teve início em 23 de maio deste ano, em quatro cidades: Barão de Cocais, Belo Horizonte, Mariana e Santa Bárbara. Foram cumpridos três mandados de prisão temporária e cinco de busca e apreensão. A empresa suspeita cometer os crimes de extração de minério de ferro, falsidade ideológica em documento ambiental, intervenção em Área de Preservação Permanente (APA) e associação criminosa é a Transthomasi Mineração.
Já a segunda etapa da Curupira aconteceu em 27 de agosto
. Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão. Na ocasião, as determinações foram cumpridas na Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Prefeitura de Mariana, na residência do secretário de Meio Ambiente da cidade e de fiscais do município, suspeitos de desrespeitar os atos de fiscalização.Em nota enviada à reportagem, o prefeito Duarte Eustáquio Júnior (Cidadania) se defendeu: “Nós somos favoráveis a qualquer tipo de investigação, seja pela Polícia Militar, Polícia Civil, pela população ou por Câmara de Vereadores. O nosso governo não tem compromisso com o erro. Já abrimos um processo istrativo para identificar supostas e eventuais falhas dos servidores, sejam eles nomeados ou efetivos. Demos um prazo de até 90 dias para finalizar o processo. Tomaremos as devidas precauções e decisões de acordo com o que for apresentado no processo istrativo. Ressalto que a licença ou pelo crivo do Codema e estamos dando andamento nas ações. Assim que finalizado, seguiremos qualquer recomendação da Justiça”.