
Antes de ser um homem trans, eu sou um homem negro retinto. E infelizmente, diante do racismo de cada dia, por diversas vezes em supermercados e lojas de departamento, já fui abordado por outros clientes com perguntas como: “Você trabalha aqui">
“Arthur, também sou uma pessoa negra e já ei por isso algumas vezes. O que posso fazer nessas horas" com detalhes.Aliás, separei alguns pontos para você, que não faz parte de grupos minorizados, e deseja aprender a se posicionar e ser uma pessoa aliada de fato:
Ofereça uma escuta atenta e afetuosa: Quando alguém compartilhar uma experiência de discriminação, esteja aberto para ouvir e validar seus sentimentos. Evite minimizar ou negar a dor que essas pessoas enfrentam. Não reduza a dor do outro.
Informe-se: Procure ler livros, artigos, assistir documentários e participar de discussões que abordem questões relacionadas ao racismo. Quanto mais conhecimento você adquirir, melhor preparado estará para se posicionar.
Autoavaliação/revisite seus vieses inconscientes: Reflita sobre seus próprios preconceitos e privilégios. Reconhecer seus próprios vieses é um o importante para ser um aliado efetivo.
Amplie seu conhecimento sobre direitos humanos: Familiarize-se com as leis e regulamentações relacionadas aos direitos humanos e à igualdade. Isso pode ajudar você a entender melhor os mecanismos legais disponíveis para combater a discriminação.
Denuncie: Racismo e injúria racial são crime! Se presenciar um ato de racismo, denuncie a situação para as autoridades competentes ou para organizações especializadas. Isso ajuda a combater essas formas de opressão e proteger as vítimas. Vale lembrar que a Lei 14.532/2023, publicada em janeiro deste ano, equipara a injúria racial ao crime de racismo. Com isso, a pena tornou-se mais severa com reclusão de dois a cinco anos, além de multa, não cabe mais fiança e o crime é imprescritível.
Posicionar-se diante de situações de racismo é fundamental.