AVANÇOS NOS DIAGNÓSTICOS

Brasil tem 2,4 milhões de pessoas com autismo, aponta Censo

Dados inéditos do Censo do TEA 2022 mostram predominância de homens entre os autistas e destacam o papel das novas ferramentas e profissionais especializados

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O Censo do Transtorno do Espectro Autista (TEA) 2022 revelou que o Brasil possui 2,4 milhões de pessoas com autismo. O levantamento, inédito no país, também apontou uma predominância de homens entre os diagnosticados: a cada três pessoas com autismo, duas são do sexo masculino.
 
Os dados divulgados na sexta-feira (23/5) reforçam uma tendência já percebida por especialistas da área da saúde e do desenvolvimento infantil: o número de diagnósticos tem aumentado graças ao aprimoramento das ferramentas clínicas e à especialização de profissionais da saúde, principalmente nas áreas de neurologia, pediatria e psicologia.
 
Para a cientista e neuropsicopedagoga Silvia Kelly Bosi, CEO e fundadora da Potência, especialista em desenvolvimento infantil e autismo, o resultado do Censo reflete não apenas um maior número de casos, mas principalmente o avanço na capacidade de identificação do transtorno.
 
Hoje, contamos com instrumentos mais precisos e profissionais mais preparados para identificar os sinais do autismo desde os primeiros anos de vida. Isso tem um impacto direto nas estatísticas e, mais importante ainda, na qualidade de vida dessas pessoas e de suas famílias”, afirma.
 
A especialista também destaca que, embora o diagnóstico precoce ainda seja um desafio em muitas regiões do país, os dados do Censo ajudam a consolidar a importância de políticas públicas voltadas à capacitação de profissionais da atenção básica.
 
“O o à informação e à formação continuada tem sido essencial. Quanto mais profissionais capacitados tivermos, maiores serão as chances de uma intervenção precoce e eficaz”, reforça Silvia.
 
O Censo TEA 2022 foi coordenado pelo Instituto de Pesquisa e Gestão de Políticas Públicas (IPG) em parceria com o Movimento Orgulho Autista Brasil (Moab), com base em informações fornecidas por familiares, cuidadores e os próprios autistas. A iniciativa surge como uma resposta à ausência de dados oficiais no país sobre o tema e deve contribuir para o planejamento de ações de saúde, educação e inclusão.
 
“Com o avanço dos diagnósticos e a visibilidade cada vez maior sobre o espectro autista, acredito que os próximos os devam ser para ampliar o o a terapias e garantir políticas públicas inclusivas e sustentáveis para essa parcela significativa da população brasileira”, acrescenta Silvia.

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