Zambelli arrecada pelo menos R$ 285 mil antes de deixar o Brasil
Condenada por invadir o sistema do CNJ, deputada federal anunciou que está na Europa e que não deve voltar para o Brasil
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Siga noCondenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão, a deputada federal Carla Zambelli arrecadou pelo menos R$ 285 mil em doações via Pix antes de deixar o Brasil. O anúncio de que não está mais no Brasil foi feito pela deputada federal em suas redes sociais nesta manhã (3/6). Zambelli pediu ajuda para pagar os custos das cerca de 20 ações que ela responde na Justiça.
"Escrevo com os olhos marejados e o coração profundamente tocado pela generosidade e o apoio que tenho recebido. Já conseguimos arrecadar R$ 285 mil nessa campanha tão necessária para o pagamento das multas injustas e completamente desproporcionais", publicou Zambelli há 15 dias.
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A parlamentar não revelou seu destino, mas disse estar baseada na Europa, já que teria cidadania de um dos países do continente. Zambelli também informou que a istração de suas redes será feita por sua mãe, Rita Zambelli, já lançada por ela candidata a deputada federal nas eleições do ano que vem pelo estado de São Paulo. “Ela, inclusive, é a minha pré-candidata a deputada federal no próximo ano, justamente para dar continuidade a toda essa luta que é de toda a nossa família e de milhões de brasileiros que se recusam a se curvar diante do autoritarismo."
Ela também anunciou a pré-candidatura do filho de 17 anos, João Zambelli, que teria sido emancipado por ela, a um cargo de vereador na capital paulista nas eleições de 2028.
'Minha mãe, agora, está tomando conta do meu filho. Eu emancipei o meu filho. Ele tem 17 anos. Eu fiz a emancipação dele para que ele pudesse ficar sem mim por perto. E tomei todas as providências', afirmou em suas redes sociais.
No mês ado, Zambelli foi condenada por unanimidade pela invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). De acordo com a denúncia, a deputada orientou o hacker Walter Delgatti Neto a invadir o sistema para inserir documentos falsos, incluindo um mandado de prisão contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes. Delgatti também foi o responsável por invadir as conversas privadas dos integrantes da Operação Lava-Jato.
Além de condenados, ela e Degatti foram multados em cerca de R$ 2 milhões.
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