ORIENTE MÉDIO

Brasil condena aprovação de 22 novos assentamentos de Israel na Cisjordânia

Governo brasileiro afirmou que medida israelense dificulta adoção da solução de dois estados na região, acertada em 1947

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O Brasil condenou neste domingo (1/6) o anúncio do governo de Israel de que foram aprovados 22 novos assentamentos na Cisjordânia. O governo afirmou que a medida viola o direito internacional.

"Essa decisão constitui flagrante ilegalidade perante o Direito Internacional e contraria frontalmente o parecer consultivo da Corte Internacional de Justiça de 19 de julho de 2024, que considerou ilícita a contínua presença de Israel no território palestino ocupado e concluiu ter esse país a obrigação de cessar, imediatamente, quaisquer novas atividades em assentamentos e de evacuar todos os seus moradores daquele território", afirmou o governo federal em nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores.

O governo brasileiro vem condenando reiteradamente as as atividades e ataques do governo israelenses na Faixa de Gaza, onde boa parte da região já foi bombardeada.

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O Brasil afirmou que as tentativas de anexação dos territórios comprometem a solução proposta de criação de dois Estados, um judaico e um palestino, conforme o plano aprovado na Organização das Nações Unidas (ONU) em 1947.

Veja a nota na íntegra

O governo brasileiro condena, nos mais fortes termos, o anúncio pelo governo israelense, realizado no dia 29 de maio, da aprovação de 22 novos assentamentos na Cisjordânia, território que é parte integrante do Estado da Palestina.

Essa decisão constitui flagrante ilegalidade perante o direito internacional e contraria frontalmente o parecer consultivo da Corte Internacional de Justiça de 19 de julho de 2024, que considerou ilícita a contínua presença de Israel no território palestino ocupado e concluiu ter esse país a obrigação de cessar, imediatamente, quaisquer novas atividades em assentamentos e de evacuar todos os seus moradores daquele território.

O Brasil repudia as recorrentes medidas unilaterais tomadas pelo governo israelense, que, ao imporem situação equivalente a anexação do território palestino ocupado, comprometem a implementação da solução de dois Estados.

Reafirma, ainda, seu histórico compromisso com um Estado da Palestina independente e viável, convivendo em paz e segurança ao lado de Israel, nas fronteiras de 1967, incluindo a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, com capital em Jerusalém Oriental.

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