Internacional

OMSA declara Brasil livre de febre aftosa sem vacinação

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A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) entregou, nesta sexta-feira (6), ao Brasil, o certificado de país livre de febre aftosa sem vacinação, que pode impulsionar as exportações de carne do país.

O reconhecimento chega justo quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou, em sua viagem à França, sua determinação em conseguir a conclusão do acordo comercial entre a UE e o Mercosul antes do final do ano. 

"A OMSA reconhece hoje o Brasil como país livre de febre aftosa sem vacinação", anunciou a diretora-geral da organização, Emmanuelle Soubeyran, durante um evento ao lado de Lula em sua sede em Paris. 

Para a autoridade sa, "essa vitória não se limita ao Brasil", mas também "uma vitória para a comunidade global" que aumentará a "confiança" dos parceiros comerciais e "facilitará as exportações brasileiras". 

A febre aftosa é uma zoonose viral aguda altamente contagiosa, que afeta o gado bovino, ovino e caprino. Embora muito raramente seja transmitida para o homem, sua presença pode afetar as exportações de carne. 

Lula qualificou como "muito gratificante" esse reconhecimento, quando o país conta com "mais de 230 milhões de cabeças de gado" e quer aumentar suas exportações para o resto do mundo, como a União Europeia. 

Mas a França, pressionada por seu setor agropecuário, lidera um grupo de países na UE que busca bloquear o acordo comercial alcançado em dezembro entre a Comissão Europeia e Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

Esse tema fez parte da reunião nesta sexta-feira em Paris entre Lula e seu contraparte francês, Emmanuel Macron. O primeiro lhe expressou sua determinação para conclui-lo até o final do ano, durante a presidência brasileira do Mercosul. 

"Disse para ele: olha se tem problema, se você tem problema com os agricultores ses, vamos conversar com eles", explicou nesta sexta-feira Lula, que disse que seu homólogo lhe expressou sua oposição ao acordo. 

Em uma entrevista posterior à GloboNews, Macron se disse disposto a assiná-lo até o final do ano, se incluir medidas de reciprocidade ou cláusulas de salvaguarda para proteger os agricultores europeus. 

tjc/eg/dd/aa

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