Internacional

ONU denuncia decisão 'deliberada' de Israel de privar habitantes de Gaza 'dos meios para sobreviver'

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O chefe de Assuntos Humanitários da ONU avaliou, nesta quarta-feira (4), que a morte de dezenas de pessoas na terça-feira na Faixa de Gaza, enquanto tentavam ar um centro de distribuição de alimentos, é o "resultado de decisões deliberadas" de Israel. 

A Fundação Humanitária de Gaza (GHF), apoiada pelos Estados Unidos e Israel, fechou temporariamente nesta quarta seus centros de ajuda no território palestino depois que dezenas de pessoas morreram em distribuições de comida, embora tenha anunciado que voltará a abri-los na quinta-feira. 

O Exército israelense alertou que as rodovias que levam aos centros de distribuição eram "zonas de combate".

O anúncio da Fundação Humanitária de Gaza foi feito após uma série de incidentes mortais perto dos locais de distribuição que ela opera.

Na terça-feira, 27 pessoas morreram no sul de Gaza quando as tropas israelenses abriram fogo perto de um local de ajuda da GHF, e o Exército afirmou que o incidente estava sendo investigado. 

“Ainda ontem (terça-feira), dezenas de pessoas foram dadas como mortas em hospitais depois que as forças israelenses anunciaram que haviam aberto fogo. Esse é o resultado de uma série de decisões deliberadas que privaram sistematicamente dois milhões de pessoas do essencial para sua sobrevivência”, escreveu Tom Fletcher, funcionário da ONU, em um comunicado.

"O mundo está observando, dia após dia, cenas horríveis de palestinos sendo alvejados, feridos ou assassinados em Gaza enquanto simplesmente tentam comer", disse Fletcher. 

Fez eco ao chamado do chefe da ONU, Antonio Guterres, para que sejam realizadas investigações independentes imediatas, sobre incidentes que não foram isolados. 

"Ninguém deveria ter que arriscar a vida para alimentar seus filhos", disse Fletcher. 

A GHF começou suas operações há uma semana, mas a ONU e os principais grupos de ajuda se negaram a cooperar com ela devido à preocupação de que foi criada para atender objetivos militares israelenses. 

Enquanto isso, a ONU considera a ajuda permitida em Gaza precária, depois que Israel suspendeu parcialmente um bloqueio total de mais de dois meses. 

"Devemos poder fazer nosso trabalho: temos as equipes, o plano, os suprimentos e a experiência", enfatizou Fletcher. 

"Abram as agens, todas elas. Deixem a ajuda que salva vidas ar em grande escala, em todas as direções. Suspendam as restrições sobre com o que e com quanta ajuda podemos entrar". 

"Garantam que nossos comboios não sejam retidos por atrasos e negações. Libertem os reféns. Implementem o cessar-fogo", pediu Fletcher, que também coordena a ajuda de emergência. 

vog/apo/sba/meb/pb/mb/dd/aa

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