Chegada de Ancelotti traz 'esperança de volta' à Seleção, diz Marquinhos

O zagueiro Marquinhos afirmou em entrevista coletiva nesta terça-feira (3) que a chegada do técnico italiano Carlo Ancelotti à Seleção traz a "esperança de volta" à equipe, que se prepara para os jogos contra Equador e Paraguai pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.

"Esse 'start' que ele trouxe chegando na Seleção, essa energia está trazendo uma esperança de volta num momento difícil que a gente vivia", declarou o capitão do Paris Saint-Germain, campeão da Liga dos Campeões da Europa no último sábado.

A estreia de Ancelotti será na próxima quinta-feira, contra o Equador, em Guayaquil. No dia 10 de junho, o Brasil recebe o Paraguai em São Paulo.

Marquinhos, de 31 anos, destacou as qualidades do treinador italiano.

"Ele já mostrou a força que ele tem, o que ele pode fazer dentro do futebol, a inteligência que ele tem", afirmou o jogador em São Paulo, onde a Seleção treina desde segunda-feira, antes de viajar ao Equador.

Marquinhos ressaltou a capacidade de adaptação de Ancelotti e fez paralelos entre a transformação nos últimos anos do PSG e o desafio que o Brasil tem pela frente.

O zagueiro lembrou que o clube parisiense "teve que trabalhar com os jogadores que tinha", depois da saída de astros como Kylian Mbappé, Lionel Messi e Neymar, e acabou conquistando o título europeu.

"Carlo aqui terá que fazer o mesmo, saber os jogadores que tem nas mãos e colocar a qualidade e aquilo que tem nas mãos em prol do time", comparou.

Por sua vez, o também zagueiro Alexandro, grande novidade na primeira convocação de Ancelotti, falou sobre sua difícil trajetória até chegar à Seleção.

"Nenhum clube aqui no Brasil consegue, quer ficar comigo, ninguém. Eu vou para a Europa, chego lá na terceira divisão (...) se eu não tivesse ado por nada disso, eu não chegaria aqui", contou o jogador do Lille, de 25 anos.

"Quero agarrar essa oportunidade. Não quero chegar na Seleção para ear e ficar só esses dias, esses dois jogos", continuou Alexandro. "Quero deixar meu lugarzinho, uma pulguinha na orelha do Ancelotti e trabalhar já pensando na Copa do Mundo".

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