Formada pela UFMG, atua no jornalismo desde 2014 e tem experiência como editora e repórter. Trabalhou na Rádio UFMG e na Faculdade de Medicina da UFMG. Faz parte da editoria de Distribuição de Conteúdo / Redes Sociais do Estado de Minas desde 2022
Policiais portugueses e alemães retomaram as buscas por pistas do paradeiro da menina britânica Madeleine McCann, nesta terça-feira (3/6), no sul de Portugal. A garota desapareceu em 2007, quando tinha três anos. As operações seguirão até sexta-feira.
A Justiça alemã expediu o mandado de busca, sob suspeita que a menina foi assassinada pelo alemão Christian Brückner. A operação acontece nos arredores da Praia da Luz, no município de Lagos, no Algarve, perto do apartamento onde a menina ava férias com os pais quando desapareceu.
Segundo o jornal britânico The Sun, os investigadores estão equipados com um radar que pode escanear por até 4,5 metros de profundidade. A área de análise inclui o chalé utilizado por Brückner, próximo ao local do desaparecimento.
Brückner foi condenado e preso por duas agressões sexuais e três estupros cometidos entre 2000 e 2017 em Portugal. Ele deve ficar preso até setembro de 2025. Nenhum dos casos está diretamente ligado ao desaparecimento de McCann, pelo qual Christian Brückner não foi acusado até o momento.
Em 2 de agosto de 1973, a notícia do sequestro de Carlos Ramirez da Costa, então com 10 anos, causou perplexidade em todo o Brasil. Reprodução
O Caso Carlinhos completou 51 anos - está próximo de 52 anos - e segue sem ter uma solução. Reprodução
De acordo com dados do programa SOS Crianças Desaparecidas, da Fundação para a Infância e a Adolescência, trata-se do desaparecimento de criança há mais tempo sem resposta no Rio de Janeiro. Divulgação
Carlinhos foi sequestrado dentro de sua casa na rua Alice, bairro das Laranjeiras, na zona sul do Rio de Janeiro. Eduardo P/Wikimedia Commo
Na noite do sequestro, o menino assistia TV ao lado da mãe, Maria da Conceição Ramirez, e de quatros dos seus seis irmãos. Pixabay
Após um corte de energia que deixou a sala às escuras, um homem armado e encapuzado invadiu o sobrado da família e levou Carlinhos. Reprodução/TV Globo
A mãe e as demais crianças presentes na casa foram trancadas no banheiro pelo criminoso. Wesley Pacífico na Unsplash
O pai do garoto, João Mello da Costa, havia saído com os dois filhos menores (Roberto, 8 anos, e Luciana, 6) e não presenciou o sequestro. Reprodução
Proprietário da indústria farmacêutica Unilabor, em Duque de Caixas, na Baixada Fluminense, João da Costa foi a Copacabana fazer uma entrega. Reprodução/Facebook
No dia seguinte ao crime, o jornal O Globo estampou o rosto de Carlinhos em sua capa. Reprodução
Os sequestradores deixaram um bilhete exigindo 100 mil cruzeiros (moeda da época) em até dois dias pelo resgate da criança. Banco Central do Brasil
Com a comoção despertada pelo caso, a família recebeu doações e chegou ao valor do resgate. Imagem de Clker-Free-Vector-Images por Pixabay
João da Costa deixou a quantia em uma caixa de cimento na Rua Alice, conforme determinado no bilhete, porém Carlinhos não apareceu. Reprodução/Google Street View
Policiais disfarçados se posicionaram perto do local para tentar capturar os bandidos, mas ninguém apareceu para pegar o dinheiro. reprodução de TV
As investigações focaram inicialmente em um homem com quem João da Costa tinha uma dívida. Imagem de Memed_Nurrohmad por Pixabay
No início de 1974, o pai de Carlinhos foi preso após Adilson de Oliveira confessar o crime e dizer que o fez a mando de João da Costa. Pixabay
Logo constatou-se que a confissão era falsa e João da Costa foi solto. Ichigo121212 por Pixabay
Anos depois, João da Costa voltou a ficar na mira da Justiça por obra do detetive particular Bechara Jalkh. A suspeita era de que teria tramado o sequestro para quitar dívidas. Freepik
Exames grafotécnicos demonstraram que a letra do bilhete deixado na casa era de um funcionário do pai do menino, Silvio Pereira. Ele foi condenado em primeira instância, mas ficou livre após recorrer. angelo giordano pixabay
Jamais foi comprovado o envolvimento de João da Costa. O paradeiro de Carlinhos nunca foi descoberto. Nessas décadas, exames de DNA com homens que se apresentavam como Carlinhos deram negativo e nunca se encontrou uma pista efetiva. Reprodução
Na ocasião, ele morava próximo ao local em que a família McCann ava férias. Além disso, o sinal do celular dele foi detectado perto do local em que a menina estava na noite do desaparecimento.
Nascido em dezembro de 1976 na Baviera, sul da Alemanha, ele tem um longo histórico judicial. Criado em uma família adotiva na qual sofreu maus-tratos e abusos, Christian se envolveu pela primeira vez em atos de violência sexual quando tinha 17 anos.