Polícia de MG prende mulher que aplicava golpes no MS
Com a prisão em Juiz de Fora, na Zona da Mata, Polícia Civil de Minas Gerais colabora com as polícias de Goiás e Mato Grosso do Sul
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Siga noUma mulher, de 32 anos, integrante de um grupo criminosos especializado em estelionato virtual e que agia, especificamente, no Mato Grosso do Sul, foi presa na última terça-feira (3/6), pela Polícia Civil, em Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas Gerais. A suspeita era procurada pela polícia sul-mato-grossense, que expediu um alerta para todo o país.
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A operação, batizada Medius, foi coordenada pela Polícia Civil de Goiás. A Polícia Civil mineira recebeu informações de que a mulher estaria escondida no estado e as suspeitas maiores eram de que o local seria Juiz de Fora. Ela era especialista no chamado “golpe do intermediário”.
Segundo o delegado Pedro Jahara, que coordenou os trabalhos da equipe da 1ª Delegacia Regional em Juiz de Fora, a suspeita é apontada como responsável pela movimentação financeira de grande parte dos valores obtidos por meio dos golpes. “Na casa dela foram apreendidos diversos cartões bancários e um celular, que serão periciados.”
No Mato Grosso do Sul, a operação resultou no cumprimento de dois mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão temporária e um de prisão preventiva na cidade de Amambai. Também foi cumprido mandado de busca em uma unidade prisional daquele estado.
As investigações tiveram início depois que a vítima de um dos golpes procurou a polícia para denunciar. O prejuízo, relacionado à negociação fraudulenta de uma máquina agrícola, foi estimado em cerca de R$ 200 mil.
O golpe
O golpe do intermediário, também conhecido como “golpe do falso intermediário”, é uma fraude onde um criminoso se faz ar por um intermediário entre o vendedor e o comprador, enganando ambos. É comum em transações on-line, especialmente na compra e venda de veículos.
Geralmente, o criminoso copia um anúncio de venda de um veículo ou outro produto em plataformas on-line. Em seguida, entra em contato com o vendedor, geralmente apresentando-se como um comprador sério, e cria uma história sobre a compra.
O criminoso também entra em contato com o comprador, também se apresentando como um intermediário, e apresenta uma oferta diferente para cada um.
Com isso, o golpista consegue tomar conta do controle da negociação. Ao ar diferentes versões para vendedor e comprador, acaba gerando confusão e desconfiança. O criminoso consegue receber o dinheiro do comprador, mas não o rea ao vendedor.
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