BH: onça-pintada Maya já está no recinto de visitação do zoológico
O animal chegou à capital mineira em abril deste ano e, após período de quarentena, está adaptado à sua nova casa
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Siga noNova moradora do Zoológico de Belo Horizonte, a onça-pintada Maya já está no recinto de visitação. A informação foi divulgada pela Prefeitura de BH (PBH) nesta quarta-feira (4/6).
O felino é uma espécie do Cerrado brasileiro e faz parte do Programa de Conservação de Onça-Pintada do Instituto Chico Mendes para Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Maya foi transferida para Belo Horizonte por meio do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) firmado entre o ICMBio e a Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (AZAB).
A onça-pintada chegou ao zoológico da capital mineira em abril deste ano, vinda do Animália Park em Cotia, município do estado de São Paulo. Maya nasceu em 3 de junho de 2024 e completou um ano nessa terça-feira (3/6).
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Ela precisou ar por diversos exames durante um período de quarentena. Maya foi acompanhada diariamente pelas equipes de veterinários e biólogos do Zoológico para monitoramento da saúde, mas também da adaptação dela ao novo ambiente.
A chegada do felino à capital mineira é considerada um “presente aos belo-horizontinos”, afirma a bióloga e diretora da Zoobotânica de BH, Sandra Cunha.
Espécie corre risco de extinção
A onça-pintada possui hábitos, majoritariamente, noturnos. O animal costuma descansar durante o dia em locais próximos a rios e lagoas. Com o fim da tarde, começa a se movimentar em busca de presas.
Segundo a Prefeitura de BH, a onça-pintada aparece nas Listas Vermelhas de Espécies Ameaçadas de Extinção nas categorias “Quase ameaçada”, na União Internacional para a Conservação da Natureza, e "Vulnerável" no ICMBio, apontando o risco de extinção da espécie no Brasil.
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O Brasil já perdeu quase 40% de sua vegetação original por meio do desmatamento no Cerrado e na Amazônia, ainda de acordo com a PBH. O número deve ser considerado um alerta, visto que a onça precisa de remanescentes de vegetação natural para sua sobrevivência.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata