ENVENENAMENTO COM CHUMBINHO

MG: Justiça aceita denúncia contra mulher por envenenar parceiro

Crime aconteceu na residência da vítima em Araguari, no Triângulo Mineiro; mulher segue presa preventivamente e defesa diz que vai provar inocência

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A auxiliar de saúde bucal Glézia Divina Rodrigues, de 50 anos, foi denunciada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) por tentativa de homicídio qualificado. Ela é suspeita de envenenar o então namorado, de 58 anos, com chumbinho  substância proibida no Brasil. A denúncia foi aceita pela Justiça no dia 5 de maio, e a prisão preventiva foi mantida.

O caso 

O crime aconteceu na madrugada de 7 de abril, na residência da vítima, no Bairro Santa Terezinha, em Araguari, no Triângulo Mineiro. Segundo a Polícia Civil, Glézia Divina Rodrigues teria colocado veneno no arroz servido ao companheiro durante o jantar. Algumas horas depois, o homem buscou ajuda com vizinhos, relatando fortes dores abdominais, vômitos e afirmando ter sido envenenado pela namorada. Ele foi socorrido e teve a intoxicação confirmada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade.

Conforme a denúncia, meses antes do ocorrido, Glézia convenceu o companheiro a comprar chumbinho, alegando que utilizaria o produto para combater ratos em casa. Na noite do crime, ela teria pedido que ele saísse para comprar cerveja e, aproveitando a ausência, despejou todo o conteúdo do chumbinho na a de arroz que preparava para o jantar.

Investigação 

Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), a mulher foi indiciada por tentativa de homicídio duplamente qualificado  por motivo torpe e por meio cruel. O inquérito foi concluído em 15 de abril, e laudos periciais confirmaram a presença de substâncias tóxicas na comida e na bebida consumidas pela vítima.

Glézia foi presa em flagrante no dia seguinte, no local de trabalho, e está detida preventivamente na Penitenciária Professor João Pimenta da Veiga, em Uberlândia. Conforme informações da Polícia Militar, ela teria confessado o crime, alegando que havia discutido com o companheiro momentos antes e que era vítima de violência doméstica.

Contudo, a Polícia Civil afirmou que não há registros ou indícios de agressões anteriores, e que o casal não possuía histórico de ocorrências. As investigações apontam ainda que Glézia teria convencido o namorado, meses antes do crime, a comprar o veneno com o pretexto de combater ratos na residência.

Defesa contesta acusação

A defesa da acusada, representada pelo advogado Vinicius Vencato, nega que ela tenha confessado o crime. Segundo ele, Glézia assinou documentos sem compreender o conteúdo, por não ter sido informada de seus direitos. O advogado afirma que a mulher é inocente e que provas documentais e testemunhais serão apresentadas ao longo do processo.

A defesa também declarou que a prioridade no momento é conseguir a liberdade provisória de Glézia e garantir que seus direitos sejam respeitados.

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O caso tramita na 2ª Vara Criminal e de Execuções Penais da Comarca de Araguari. No último dia 10 de maio, a Justiça determinou a citação formal da acusada, que terá dez dias para apresentar resposta por escrito, podendo apresentar provas e indicar testemunhas. Glézia segue presa na Penitenciária Professor João Pimenta da Veiga, em Uberlândia.

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