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Início Saúde

Médico Dr. Victor Sorrentino revela como o seu corpo reaje ao uso de adoçantes

Lucas Sampaio Por Lucas Sampaio
04/06/2025
Em Saúde
Reprodução (Instagram @drvictorsorrentino) - Xícara com cubos de açucar (Créditos: depositphotos.com / Fokussiert)

Reprodução (Instagram @drvictorsorrentino) - Xícara com cubos de açucar (Créditos: depositphotos.com / Fokussiert)

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Adoçantes artificiais são amplamente utilizados como alternativa ao açúcar, especialmente por quem busca emagrecer ou controlar o diabetes. No entanto, segundo o Dr. Victor Sorrentino, médico e professor (CRM-RS 28606 | SP 168092), a crença de que adoçantes são “seguros por serem zero caloria” precisa ser reavaliada. Em vídeo publicado em seu Instagram (@drvictorsorrentino), ele alerta: “Os adoçantes enganam o cérebro e afetam mais do que o paladar — interferem na fisiologia”.

O médico explica que, embora não forneçam calorias, os adoçantes ativam receptores de sabor doce no cérebro, gerando uma resposta neurológica similar à do açúcar. A diferença? A energia prometida pelo sabor nunca chega. Essa dissociação, segundo ele, tem impactos metabólicos, comportamentais e até neuroquímicos — e deve ser analisada com cautela.

Como o corpo reage ao consumo de adoçantes?

Dr. Sorrentino destaca que os adoçantes ativam receptores de doçura chamados TAS1R2 e TAS1R3. Eles “enganam” o cérebro, simulando o consumo de açúcar. Mas como não há calorias reais, o sistema digestivo e neurológico percebe essa incongruência. O resultado? Desequilíbrio no apetite, confusão metabólica e até alterações na microbiota intestinal.

Homem adoçando chá em caneca amarela – Créditos: depositphotos.com / Amaviael

Ele cita um estudo publicado em 2025 na revista Cell, que analisou a interação entre diversos adoçantes e os receptores de doçura humana. A conclusão é de que cada composto gera uma resposta distinta — como se cada adoçante deixasse uma “impressão digital” única no cérebro. E mais: o corpo, ao contrário do que muitos acreditam, não é tão facilmente enganado.

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Adoçantes causam ganho de peso ou compulsão alimentar?

Embora muitos usem adoçantes para emagrecer, o Dr. Sorrentino alerta que o efeito pode ser justamente o oposto. A dissociação entre sabor doce e energia recebida confunde o sistema de saciedade. Isso pode aumentar o desejo por mais alimentos doces, provocar picos de apetite e gerar comportamento compulsivo.

Segundo ele, mesmo na ausência de “evidência nível A” — ou seja, estudos clínicos conclusivos — já existem bases fisiológicas sólidas e plausibilidade biológica suficiente para recomendar cautela. A medicina integrativa chama isso de “princípio da precaução”: quando há sinais de risco, o mais prudente é evitar a exposição desnecessária.

Todo adoçante é prejudicial?

Não. O Dr. Sorrentino deixa claro que existem adoçantes melhores e piores. Compostos como xilitol e eritritol, por exemplo, têm perfis mais seguros — desde que consumidos com moderação. O problema está no uso crônico e abusivo, especialmente em bebidas industrializadas “zero”, que são consumidas diariamente por muitas pessoas, sob a falsa sensação de segurança.

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Victor Sorrentino CRMRS 28606 SP 168092 (@drvictorsorrentino)

Ele reforça que o paladar humano é altamente programável. O consumo constante de sabores doces — mesmo sem calorias — “educa” o cérebro a depender dessa sensação, dificultando o controle de apetite e o consumo de alimentos naturais. Por isso, reeducar o paladar pode ser mais eficaz do que simplesmente trocar açúcar por adoçante.

O que a ciência já sabe sobre adoçantes e metabolismo?

Estudos recentes, como o da revista Cell, demonstram que os receptores de doçura apresentam “plasticidade estrutural”. Isso significa que cada tipo de adoçante artificial interage com o cérebro de forma diferente, podendo modular o apetite, alterar a resposta ao sabor doce e impactar o comportamento alimentar.

Além disso, há indícios de que alguns adoçantes afetam a microbiota intestinal — comunidade de bactérias que influencia diretamente o metabolismo, a imunidade e até o humor. Ainda que os estudos clínicos em humanos não sejam conclusivos, a literatura científica já reconhece a necessidade de atenção e mais investigações.

Como consumir menos adoçantes de forma prática?

O Dr. Sorrentino sugere que, ao invés de procurar o “adoçante ideal”, o mais eficaz seria reeducar o paladar e diminuir a dependência do sabor doce. Isso inclui reduzir o consumo de produtos industrializados, bebidas adoçadas artificiais e adoçantes em cafés e chás.

Ele defende que a alimentação mais próxima do natural, com base em alimentos in natura, é a forma mais coerente com a fisiologia humana. E finaliza: “A ausência de evidência não é evidência de ausência. Até que os consensos cheguem, a escolha mais prudente é a mais ancestral: menos química, mais comida de verdade”.

Fontes confiáveis e instituições consultadas

  • Ministério da Saúde: https://www.gov.br/saude
  • Organização Mundial da Saúde (OMS): https://www.who.int/pt
  • National Institutes of Health (NIH): https://www.nih.gov
  • Revista Cell (2025 – estudo citado): https://www.cell.com

Essas instituições fornecem dados técnicos e revisões científicas sobre os efeitos metabólicos dos adoçantes artificiais e suas implicações na saúde humana.

E afinal, qual deve ser a pergunta certa sobre adoçantes?

Segundo o Dr. Victor Sorrentino, a questão não é apenas “qual adoçante é melhor?”, mas “como posso reeducar meu cérebro para depender menos do sabor doce?”. Essa mudança de mentalidade é o que pode, de fato, levar a resultados sustentáveis em saúde metabólica, controle de apetite e bem-estar geral.

Tags: açúcarmédicosaúde

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