LITERATURA

Ale Santos lança edição revista e ampliada de 'Rastros de resistência'

Novo livro traz mais duas histórias: do mineiro Benjamin de Oliveira, primeiro palhaço negro do Brasil, e de João Cândido, líder da Revolta da Chibata

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A trajetória do mineiro Benjamin de Oliveira (1954-1870), considerado o primeiro palhaço negro do Brasil e pioneiro do circo-teatro no país, é um dos novos textos do livro “Rastros de resistência: História de luta e liberdade do povo negro”, de Ale Santos, que sai em nova edição, revista e ampliada, pela editora HarperCollins Brasil.

Santos também acrescentou à nova edição a história de João Cândido Felisberto (1880-1969), líder da Revolta da Chibata. O movimento ocorreu em 1910, quando marinheiros se rebelaram contra violentos castigos corporais infligidos pela Marinha a seu contingente.

 

João Cândido é o Almirante Negro que inspirou “O mestre sala dos mares”, a famosa canção de Aldir Blanc e João Bosco.

Lançado em 2019 pela Panda Books, o livro de Ale Santos relata trajetórias de lideranças afrodescendentes como a quilombola Tereza de Benguela, fonte de inspiração do feminismo negro, e Chico da Matilde, que se recusou a transportar escravizados em sua jangada para as províncias do Sul durante o movimento abolicionista no Ceará.

“Rastros de resistência” não se limita a Brasil. Santos registra também a história de Benkos Biohó, fundador do maior quilombo da Colômbia, no século 17.

O livro é fruto da atividade de Ale no Twitter. Histórias do povo negro contadas por ele na rede social viralizaram, chamando a atenção da imprensa e do mercado editorial.

A primeira edição de “Rastros de resistência” foi parar no Clube de Leitura da ONU, ganhou introdução do rapper Emicida, foi citada em canção do rapper Coruja BC1 e na faixa “Taca fogo” do álbum “Jardineiros” da banda Planet Hemp, lançado em 2022.

Nome de destaque do afrofuturismo brasileiro, o paulista Ale Santos é escritor e roteirista, com trabalho que traz elementos da ficção científica, cyberpunk e cultura afro-brasileira.

Também escreveu “O último ancestral” e “A malta indomável”. Ficou entre os finalistas do Prêmio Jabuti com “Rastros de resistência”, em 2020, e “O último ancestral”, em 2022. 

Santos é um dos roteiristas do game “Midnight dreams”, desenvolvido pela Extraordinary Games, e atualmente trabalha em novo projeto de cyberpunk e afrofuturismo para a editora HarperCollins Brasil.

“RASTROS DE RESISTÊNCIA: HISTÓRIAS DE LUTA E LIBERDADE DO POVO NEGRO”

De Ale Santos
Edição revista e ampliada
HarperCollins Brasil
224 páginas
R$ 69,90

Tópicos relacionados:

afrofuturismo cyberpunk livro racismo

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